Vem...


Estou aqui.
Quero sentir-te, tocar-te, amar-te.
O teu corpo é o que desejo, tanto em noites de solidão como em noites de agitação.
Tu és aquele que eu encontrei pra me completar.

Sem ti...
serei sempre um ser incompleto.
Sem ti...
jamais me vou encontrar.
Sem ti...
não saberei como amar.

Vem...aqui te espero!

Foram teus

Não eras assim tão belo, nem estavas adormecido!
Por isso, ou talvez não, foste embora! Andas agora perdido em algum sítio que ninguém sabe onde fica. Desapareceste e levaste contigo os sonhos, os desejos, uma parte de mim.
No lugar que deixaste, coloquei cor e vida.
Já não espero por ti.

Sinais...

... de uma velhice prematura.
Um rosto com marcas visíveis de cansaço num corpo que não se mexe...
Um estado letárgico disfarçado de vida!
Onde se escondeu a juventude de outros tempos?
Será que ainda mora lá?
Vamos dar sentido à existência para que a velhice chegue só e apenas na recta final.
Vamos dar vida à juventude para que ela nunca nos abandone.
Vamos!

À tua espera


Deixo as minhas pegadas por onde passo na esperança de te ver chegar...
Nesta espera, que me desespera, imagino-te.
Fecho os olhos e quase que te sinto...
Um toque leve e suave, firme e seguro.
Um sentimento verdadeiro, sincero e puro.

Despida...

...de tabus,
envolta por um fino véu cinzento,
perdida num qualquer lugar!

...de pudores,
impostos por quem não quer ser livre.
Assim me conservo!

...de preconceitos,
sem sentido nem fundamento.
Assim te espero...